terça-feira, 30 de outubro de 2018

É o que sei fazer; NL, 0120202010; Publicado; BH, 090502010.

É o que sei fazer
Trocar as palavras de lugar usar os
Sinônimos os antônimos abusar dos
Adjetivos os substantivos são poucos
As qualificações menos ainda as mensagens
Antigas todos exploraram fico
Aqui a repetir os erros os defeitos
As faltas quem procura novidade não
Encontra a realidade é rara
A verdade cada um faz dela a sua
Mentira um quer ter no menor tempo
Possível cem bilhões de dólares
Quero mais quero o espaço do universo
Todo preenchido de versos que meu
Nome nunca entre na relação da
Forbes na da Fortune busco
Entrar em transe para meditar concentrado
Saber que logo em seguida
Esquecerei a lição que aprendi com
A vida meu peito é uma rua vazia
Quem olha para uma rua vazia
Às vezes consegue enxergar muitas coisas
Uns a poesia não enxergo
Um palmo à frente do nariz
Poesia sobre poesia nada mais se diz
Os poetas estão mudos outros surdos
Uns como eu cegos espero que meus
Outros sentidos se aprimorem para
Que não sinta tanta falta deste
Que estou para perder se minha
Avó estivesse viva pediria para
Benzer-me rezar para mim igual
Fazia quando eu sofria de
Cobreiro ou quebranto espinhela caída
Quem sabe minha avó não daria 
Um jeito nesta minha cegueira para
As coisas verdadeiras ave maria minha avó ave maria

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