Não adianta tentar
Abafar nosso movimento
Nós vamos nos libertar
Nada vai nos sufocar
Vamos nos revolucionar
Abalar as bases da Ditadura
Fazer estremecer de terror
Os alicerces do cativeiro
Agora vamos abalizar
Vamos demarcar
O nosso próprio caminho
Nada vai diminuir
A nossa solidez de inquietação
Chega de ficar abaixo
Em posição inferior
Exigimos igualdade respeito
Agora quem vai abanar é o povo
Chega de ser abana-moscas
Chega de ser abananado
Abandonado desprezado
Não adianta tentar mais
Destruir a frente popular
Os generais já caíram
A Ditadura já ruiu
O povo também tem a sua vez
Chegou a hora do povo
Sai da frente quem tem medo
De justiça de liberdade
Chegou a hora do governo popular
Do governo dos trabalhadores
Dos camponeses dos sertanejos
O fantasma da Ditadura
Já sumiu no além
O espectro da opressão
Já quebrou o espelho
Caiu no chão
A marcha da frente ampla
Já passou por cima
A pisar nos cacos
É hora de libertação
Vamos abalançar as coisas agora
Os gananciosos vão ter que devolver
Tudo que tomaram roubaram
É o povo unido impelido para a frente
O povo atreveu-se
Arrojou-se ousou arriscou
Venceu ganhou livrou-se
Agora é tarde seus carrascos
Sintam a força irascível do povo
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