Vencer a força de gravidade não usar
Motor de propulsão fazer uma casa
De joão-de-barro parar no ar tal
Qual um beija-flor nadar contra
A correnteza como nada o salmão
Andar pelas paredes igual a aranha
Anda ser um calango num muro
Joaninha ou louva-a-deus na folha
Ter o verde da esperança que o
Bem-ti-vi alcança voar com
Os patos selvagens escalar as árvores
Em companhia dos macacos
Hibernar com os ursos o excepcional
Plainar como plainam os urubus
Tirar da natureza o sustento que tiram
As feras da fauna da flora
A cura a panaceia o fim de todas
As doenças para observar como sobrevive
Quem sobrevive nos desertos montanhas
Nas florestas no gelo nos vulcões tundras
Fazer o mel feito pelas abelhas valioso
Viver em harmonia como vivem ferozes
Marimbondos nenhum a ferroar
O outro ser belo igual a arara
Não ter vaidade da própria
Beleza fazer essas pequenas coisas
Que fazem os seres pequenos foi o
Que me respondeu um mendigo quando
Perguntei-lhe o que era a sabedoria saí
Dali em disparada quase enlouqueci não
Sei como não morri alçar a tantas alturas
Descer a tantas profundidades do mar
Ter o amor que tem a natureza não sei
Aonde esse mendigo louco queria chegar
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