Quando se entra num beco sem saída
Não tem volta voltar para trás
É impossível pois que monstruosas
Coisas é capaz de gerar o cérebro coisas
Que às vezes nem imaginamos ter a
Capacidade de gerar no entanto
Tudo foi gerado por nós da mediocridade
À infelicidade da alegria à tristeza
Do mau ao bom do bem ao mal da
Edificação à destruição da gestação
Ao aborto da vida à morte quando se
Cai num abismo cai-se de verdade a
Subida à realidade é uma ilusão é uma
Lavação de roupa suja uma falação indecorosa
Uns doutros porque? porque esquecemos de lado
A sabedoria abandonamos a inteligência
Abraçamos a burrice a ignorância a estupidez
É mais fácil mais barato ser fútil do que
Fértil útil a superficialidade é mais fácil do
Que a criatividade pois matamos a criatividade
Abandonamos a inspiração legamos ao segundo
Plano a imaginação vigorosa sadia que
Nos leva ao encontro da saúde total
Quando se entra num beco sem saída cedo
Ou tarde chega-se à conclusão que é o
Mesmo quando se entra numa merda
Não sai de jeito nenhum quanto
Mais se mexe mais se fede mais se
Afunda mais perdido se fica então
Abramos os olhos pois quando alguém
Entra num beco sem saída sofre mais
Do que alma perdida espírito desgarrado
Sente-se como corpo de indigente
Enterrado em formigueiro
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