Se escrevesse alguma coisa que prestasse Surpreendesse ou que fosse útil como Escreveram por aí grandes escritores Certamente já teria deixado minha marca ou Estilo nos anais da literatura mas o que escrevo Por ventura tem literatura? ou é só espasmo De desilusão de falta de lucidez? gente Quem desvenda alguma coisa hoje? nem o cego Que é o que mais enxerga pois enxerga Por um tudo por todos os poros até pelo Lado de dentro das trevas nem o cego o Verdadeiro visionário desvenda hoje Algo além do imaginário sou míope uso Óculos não tenho sentido de voo igual Ao morcego também não tenho direção tudo Impede-me de ser um sonho até de ter Um sonho pergunto quem já sonhou comigo Por aí? a resposta é um uníssono um
Sonoro ninguém é incrível além de Não sonhar não ter sonho também não Ser o sonho de alguém é por isto Que todo dia sinto que é o dia do Meu velório do meu enterro só que Não sou notado nem meu nome Nunca consta na nota do obituário Minh'alma não está num santuário Pois meu espírito é muito ordinário então Imagina que decepção meu intelecto querer Escrever é coisa de doidão não capto Inspiração desde que tudo foge de mim Por que a poesia também não fugiria? Fantasma que sou que não encontra loca Que não tem toca nem sabe o que é Vocação ou ideia de talento só o lento Ideal do desalento o suspiro doloroso
Lançados ao vento |
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terça-feira, 9 de outubro de 2018
Se escrevesse alguma coisa que prestasse; NL, 0120902008; Publicado: BH, 0200402010..
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