Não preciso de nada
Pois a minha poesia é infinita
Ilimitada inusitada sem quesito ou estilo
Basta-me do jeito que é me
Completo no limite que sou o que sai de
Mim é o que realmente interessa pois não
Interesso a ninguém querem-me concursado
Membro de igrejas catedrático ora Pessoa
Mande-os para o inferno sem mim fale
Com eles que sou sozinho quero estar
Sozinho nunca descobri nada nem um grão
De areia mas desconfio que nele contenha
Uma energia do tamanho do universo pois
Penso que quanto menor seja a partícula
Maior a energia concentrada é por isso
Que não me preocupo pois por menor que
Seja sei que a minha poesia será infinita
Não quero nada só luz ar água elementar
Do regato da cascata donde veio jorrar
Ou do riacho onde se foi banhar sei que não
Querem-me por perto não convenço sou
Inconveniente não querem nem me olhar não
Faz mal conheço filósofo que morou em barril
Não precisou nem de Alexandre o Grande
Só do sol arreda-te daí montanha saia da
Frente do meu sol ordena imperativo
Maior do tamanho dum deus cheio de fé
Em si cachorro rabo entre as pernas Alexandre
Sentiu que não era tão grande assim era apenas
Um homem diante dum filósofo o infinito
É apenas o infinito diante da poesia repito
Não quero nem viver se quiser dou
A minha vida para em forma do meu
Amor não importa não quero nem pensar
No que é importante quero é seguir adiante
Resvalado no horizonte vão dizer que estou
Errado que não tive títulos que não fui
Ninguém mas de braços dados com a minha
Poesia vou é seguir para o além
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