O papel do poeta é descobrir a poesia
Onde estiver escondida por maior
Que seja o mistério por mais fundo que
Seja o buraco em que esteja o poeta tem
Que ir lá tirar de lá a poesia assim
Desvendá-la aos olhos da humanidade nas
Construções nos emissários submarinos nos voos
Interplanetários nas almas plenipotenciárias nos
Satélites de todos os planetas nos ventos solares
Nas tempestades cósmicas na Aurora Boreal nos
Fundos dos vulcões nos mares oceanos nas
Procelas no sobrenatural o papel do poeta é
Descobrir a poesia que não seja superficial é o papel
Do descobridor das grandes navegações o papel de Caminha Ou de Camões de Cabral ou de Vasco da Gama Fernão
De Magalhães Bartolomeu Dias outros grandes portugueses
Que se lançaram por esses mares nunca navegados o poeta é
Um descobridor um navegador nato um capitão também
De naus catarinetas um conquistador de castelos medievais
Enxergador de fantasmas de sombras de almas do
Outro mundo de santos demônios capetas o
Poeta é um estafeta do bem do mal da
Treva e da luz mensageiro da vida da
Morte em nome da poesia o poeta deve representar
Bem o seu papel diante do universo que está
Aí mas não se moverá do seu lugar para
Parir ao poeta a poesia que almejar cabe
Somente o caminho das pedras as frestas
Entre as galáxias as fendas nos céus as rachaduras
Na terra as lascas nas rochas o carvão o fóssil
De manhã à noite sem cessar o poeta deve
Vigiar esteja onde estiver deve vigiar
Num piscar de olhos num lapso de segundo da
Memória pode deixar morrer uma poesia Isso não tem perdão nem Deus perdoa quando
Um poeta deixa de imortalizar uma obra nem Deus admite quando um poeta deixa no limbo uma Poesia como uma alma esquecida no purgatório |
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domingo, 7 de outubro de 2018
O papel do poeta é descobrir a poesia; NL, 050902008; Publicado: BH, 0210402010.
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