Título para que título?
Uma obra será sempre uma obra
Sir para que sir?
Um homem será sempre um homem
Com todo o conjunto de seus instintos
Com qualquer nome que carregue nas costas
Nunca deixará de ser homem
Cometerá suas fatalidades
Comentará com seus pares
Esconderá suas vergonhas
Encobrirá seus medos
A dizer que não são suas as suas covardias
Que não as comete
Que tem toda dignidade
Que nunca quebra o decoro
Nem perde ética ou a razão passa por
Consciente profundo sano
Não comete imprudência
Não se embriaga
Sempre o guardião da moral
Dos bons costumes
Então acha que merece comendas
Merece medalhas distinções
Esquece que vivemos para os nossos deveres
Obrigações não para sermos homenageados
Lisonjeados elogiados
Esquece que vivemos para os nossos princípios
Atos que são as coisas que realmente nos engrandece
Não os rótulos as comendas as honrarias graduações
Para que graduações?
Não são essas coisas que nos elevam
Ser phd mestre dos mestres não nos fará evoluir
Um milímetro diante da natureza pelo contrário
Nossos mais baixos instintos estão cá para serem usados
Por nós nos comportamentos adequados sejamos
Nós padres pastores políticos professores ou poetas
Todos somos animais pérfidos nefastos anormais
Sujamos a sociedade por iguais blasfemamos
Fingimos a cara da falsidade é a nossa cara
A sujidade que nos cerca é criada por nós mesmos que não
Sabemos nos higienizar sabemos bem é ocultar é disfarçar
Fazer de contas que somos doutra dimensão
Com essa rotatividade que vivemos tudo a ser
Banalizado explorado pela mídia o homem a ser
Transformado em famoso a pessoa em vip o consumo
Desenfreado a evidência do superficial da coisa fácil
O usufruto do fútil a sensação de que só o que
É inútil é o que causa sensação ao nosso coração
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