Gente se existe uma coisa
Que nunca terá o meu assenso
É a tal da burguesia
Algo com que não combino
Nunca terá também, meu assentimento
É a tal da elite
Desde mil e quinhentos
Padecemos as misérias mazelas
Que tanto a burguesia a elite
Nos renegaram
A assentada da dominação
O tempo em que sem interrupção
Já somos dominados é a vergonha
Uma pessoa permanece sentada
Numa cadeira qualquer
Pensa que é dona do mundo
Pensa que é imortal
Com a elite o povo não tem vez
Não existe ocasião com a burguesia
Oportunidade circunstância
Favoráveis aos outros mortais
É tempo para que a nação
Realize um fato
Motivo de orgulho do país
Causa vagar da felicidade
Prosperidade desenvolvimento
Nada disso a classe dominante
Propicia a não ser a si mesma
O povo só permanece assentado
Pelo cabresto do salário mínimo
Enquanto o banqueiro sentado
Calcula o lucro infinito
Conta o dinheiro sangrado
Da costa do trabalhador
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