sábado, 30 de junho de 2012

Tito Júlio Fedro, O Falso Médico; BH, 0300602012.

Um péssimo sapateiro, atolado na miséria, passou a exercer a
Medicina numa região desconhecida.
Ali, vendia um antídoto sob falso rótulo.
(Assim) adquiriu boa fama com (suas) trapaças de verbosidade
Como, ali, estivesse acamado, em decorrência de grave enfermidade,
O rei da cidade, (este a fim de testar a competência do médico) pediu uma taça.
A seguir, derramou (nela) água, simulando misturar veneno ao antídoto,
Ordena (ao médico) (que) bebesse sob a promessa de recompensa.
Então, (o médico), temendo a morte, confessou que se tornara célebre não por
Alguma sabedoria da arte médica e, sim, graças à ignorância do povo.
O rei convocou o povo para uma assembléia e disse:
"(Vede) a enormidade de vossa loucura, já que não hesitais em confiar vossas
Cabeças (vidas) a quem sequer alguém entregaria os pés para serem calçados!"
Eu (Fedro) diria, com segurança, que isto se aplica à queles dos quais a
Astúcia é fonte de dinheiro, mas o preço dos imprudentes.

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