Não posso sair da linha do horizonte
Do fio da meada do fio da navalha
Do seio da razão do peito da noção
Não posso sair de perto de ti de junto
Dos teus lábios da palma da tua mão
Preciso do carinho que teu sorriso
Possui preciso da meiguice que esse
Olhar exala do amor que emana da
Fonte do prazer não posso sair agora
O avião já decolou na hora não tenho
Paraquedas se cair assim ai de mim
É claro que não sei voar não quero
Perder a vida vou guardá-la no saco
De vômito botar a barba de molho
Deitar sonhar o sonho é o sonho do
Sonho que tenho agora pois mesmo
Acordado às vezes imagino que estou
A dormir menino quero subir à janela
Ver a mulher mais bela nua bater asas
Atrás dela com pincel a pintar a tela
Nenhum comentário:
Postar um comentário