segunda-feira, 11 de junho de 2012

Paulo Mendes Campos, Neste soneto; BH, 0110601012.

Neste soneto, meu amor, eu digo, 
Um pouco à moda de Tomás Gonzaga, 
Que muita coisa bela o verso indaga 
Mas poucos belos versos eu consigo. 


Igual à fonte escassa no deserto, 
Minha emoção é muita, a forma, pouca. 
Se o verso errado sempre vem-me à boca, 
Só no meu peito vive o verso certo. 


Ouço uma voz soprar à frase dura 
Umas palavras brandas, entretanto, 
Não sei caber as falas de meu canto 


Dentro de forma fácil e segura. 
E louvo aqui aqueles grandes mestres 
Das emoções do céu e das terrestres.

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