Destinado a ter o futuro de cabaneiro de pessoa que faz reside em cabana
Se até hoje não adquiri casa própria o que resta-me é ser choupaneiro levar
Vida de rancheiro igual ao maloqueiro que tem o cesto grande de vime de
Taquaras cheio de bugigangas para vender ao cabaratier o que tem de
Cabaré em beira de estradas anima as danças os jogos amorosos entre os
Fregueses as cortesãs que trabalham para atrair lucros em cumplicidade com
O cabaratiê que com o pagamento que faz não enche nem o cabaz
Cesto de vime ou de junco ou de taquara samburá a cesta do cabazeiro do
Que faz vende cabazes de cabeça-dura que é de turrão opinático custa
Entender as coisas já até acostumei-me com a minha cabeça inchada sou
Uma pessoa amolada de alma desgostosa vivo com ciúmes da morte que
Leva todo mundo não me leva sou um torcedor de clube que perdeu um
Partidário político derrotado a fruta que é gerada por mim é pior do que a
Araticum cabeça-de-negro qualquer soldado semianalfabeto militar
Desqualificado cabeça-seca despreparado anda a dar-me voz de prisão
Tudo porque carrego sempre vazia a parte mais nobre mais alta mais
Expressiva do corpo humano a parte superior de mim dum vácuo quase
Sempre maior cheia de legumes plantas objetos alhos cebola pinhões
Bastões bengalas dedos pela semelhança mais ou menos esférica de
Borbulhas de prego pela influência direção que nos vem do cérebro
Quem o tem o deve usar muito bem comanda o casal é o marido da
Revolução dum movimento qual ao chefe onde começa o rio a montanha
Tem o crânio iluminado na linguagem do povo o cocoruto de gênio o coco
Recheado a cachola que funciona com cachimônia cheia de cerimônia o
Alto da sinagoga em eterna meditação o morro do piolho não só para criar
Piolhos o caco do sul dá ao do norte o apelido de cabeça-chata por causa
Da conformação o importante porém é deitar no cabeçal em paz chegar
Na cabeceira da cama sonhar repousar no travesseiro não tem pesadelo
Com o cabeceiro o indivíduo que descarna as cabeças dos animais abatidos
Para consumo a rachá-las a tirar-lhes os miolos foge no sono para mar
Tranquilo mais rápido do que a cabeçuda o cágado Podocnémi dumeliana
Semelhante ao tracajá ao acordar trabalha tanto quanto a saúva voa livre
Como um pássaro do pequeno cabo de areia que se forma junto à foz dum
Rio o cabedelo põe movimento violento de cauda de cavalo de agitação de
Cabeio no coração porém já que perdi a cabeladura que a cabeleira já caiu
A guedelha ficou unitária o conjunto dos cabelos vazio a cabelama de avis
Rara não trago cabelo-nas-ventas nem brio de pessoa valente de ação de
Mente desabrida que diz na cara dos outros a sua opinião mesmo que seja
Rebelde insubmissa tenho que conformar-me a minha herança é não ter
Cabelo-no-coração espirito corajoso destemido audaz se tivesse seria
Pelo menos protetor da cabeluda árvore que produz frutos pequenos amarelos
Semelhantes às uvaias cobertos de tênue penugem daí a advir o nome
Pertencem à família das Mitárceas do jeito que sou não tenho aceitação
Nem por mim não sei aproveitar a oportunidade o que digo não tem cabimento
O que escrevo não tem cabida nem cabila natural ou habitante da Cabília
Argélia se interessar em ler o que escrevo é que guardo bem no fundo do
Baú com medo do vexame público da crítica da cabilda designação genérica
De várias tribos da África Setentrional juntamente com a cabinda do território
Africano a cabis da humanidade da corruptela do latim capitis genérico de
Caput o berço de toda criação do homem,desde milhares de anos atrás
Agora vamos ouvir a cabissalva a ave de rapina a cabeça branca do Prêmio
Nobel de Literatura José Saramago que deita falação para elevar o nível do
Programa do Jô na TV GLOBO que nada nos falará como sempre foi a TV
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