Até tu me castras suga-me o tutano
Dos ossos chupa-me a seiva absorve-me
A medula definho-me não reajo ao
Vampirismo deixo-me cativo o ser
Esvaziado ao fluir dos líquidos do leite
Fico psicótico com paranoia
Neurose nada funciona em mim
Quando sou dominado por ti sou
O teu escravo teu servo teu bezerro
Sou teu criado obedeço às ordens
Ditadas por tua mudez ou por teus
Gritos lancinantes de louco varrido fomos
Expulsos do paraíso quando nascestes
Perdemos as regalias do Jardim do Éden
Doo-te o meu sangue venoso lancei no
Vácuo o meu sangue arterial o teu
Organismo ficou danificado tudo que
Não sentes sinto tudo que sentes
Sinto muito mais ainda sofro por
Sentires se não sentistes talvez o
Sofrimento seria atenuado porém
Ao sentires mata-me ao teu lado
Ao não sentires mato-me do teu lado
Porque fui te ter se não me tens?
Até hoje não sei acidente acaso descaso
Amor não aconteceu sexo mal feito
Quero te ter sempre ao meu lado
Na vida ou na morte quero te ser
Que me sejas na morte ou na
Vida seremos infelizes azarados não
Teremos sorte nem traremos sorte
Um ao outro só os nossos azares até
Que o destino nos separe por isso
Sou um pomar sem árvores um pé
Infrutífero uma árvore sem ramos
Tronco raízes a seiva que já foi
Toda destilada por ti com a tua
Voracidade desconhecida
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