A vida não ensinou-me nada
Com o tempo nada aprendi vivo só
No mundo no universo a querer que
Tudo tenha pena de mim ao implorar
A Deus o pão de cada dia para cultivar
A preguiça o desânimo a falta de
Vontade de trabalhar pelos incisos que
Justificam a pena de morte no país em
Tempos de guerra já teria sido
Fuzilado há muito tempo sem olhos
Vendados com grito de comando de
"Fogo" gritado o mais alto possível
Continuo ainda a pedir a Deus o pão
Nosso de cada dia sigo a comer o
Pão que o Diabo amassou tudo por causa
De minha falta de coragem minha
Covardia o meu medo em compensação
Depender da solidariedade humana é o triste
Saber em que é que o ser humano vai lucrar
Contigo o mundo é capitalista a raça
Humana é capitalista o alimento da
Beleza são os dinheiros os cifrões são os que
Trazem a felicidade infeliz é aquele
Que não é capaz de parir uma ideia
Mesmo ao ver o estômago a comer terra como
Se fosse de um verme mesmo ao ver as
Tristes crianças morrerem de fome na miséria
Na pobreza vagarem pelos campos de refugiados
A ser vítimas de todo tipo de violência
Infeliz sou eu que não encontro
Nenhuma solução não conheço uma
Resolução se quer que seja capaz de
Aplacar a fúria dessa força que rege
As pessoas de encontro ao caos ao nada
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