Que visão privilegiada tenho
Daqui é sim um privilégio
Passar o dia todo aqui sentado
Neste tamborete a olhar aquelas
Duas árvores lá em baixo são
Belas com um verde de toda
Tonalidade totalmente diferente
Que felicidade ficar o dia
Todo aqui só a observar
Aquelas duas árvores ainda bem
Que consigo contentar-me com
Esta felicidade que é poder
Olhá-las pedir a Deus para
Conservá-las longos longos
Anos ali no mesmo lugar
Dia após dia cada vez mais
Bonitas mais verdes com
Suas folhas a balançarem ao vento
Tais crianças travessas passarinhos
Traquinas que confesso adoram-nas
Aquelas duas árvores ali já estão
Gravadas na minh'alma
No meu espírito com o tempo
Se apagarão da minha lembrança
Memória recordação mas
As levarei para aonde for
Quando imortalizá-las serão
Minh'almas gêmeas levá-las-ei
Comigo pelo universo pelos caminhos
Por onde passar pois não posso
Abrir mão deste privilégio de
Poder ficar o dia todo aqui a olhar
A amar aquelas duas árvores plantadas ali
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