Esperança aristotélica poética rica
Filosófica de combate ao sofismo
Rara oportunidade de inverter a retórica
Refletir na verdade pura ter coragem
Na liberdade para superar a covardia
O medo as demais tensões causadas
Por percalços pensar é duro como
Um rochedo a preguiça não deixa o
Pensamento criar ou imaginar ou sentir
Demonstrar o valor duma inspiração
"Coitada tenho pena dela sinto que
Nunca deu um beijo nem nunca foi
Beijada" mas voltemos à razão
Voltemos à ética à virtude
Da realidade preciso parar de ver
Diante de mim esses reflexos de
Simulacros de imagens essas
Impressões de que à toda hora
Aparecem à minha frente vultos de
Fantasmas sombras de silhuetas
Manto de penumbras trevas de
Pálpebras fechadas de retinas perfuradas
Preciso parar de ver o que não enxergo
Parar de olhar o que não vejo mexer
Meu olhar parado no vácuo do meu olho
Desvendar a metafísica utópica
Acreditar no fenômeno que é a poesia
Ter fé no poema na paixão da ode
Apesar de que um dia serei a
Personagem principal duma elegia
Sem saber que minh'alma espírito que
Hoje vivem em alegria encontrarão a mesma
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