Angústia abandona-me
Tal aqueles urubus que agora
Abandonam a cena da paisagem
Pergunto para aonde irão? se a
Ida da angústia fosse fácil assim
Igual aos voos daqueles urubus
Bom seria para mim que deixo-me
Levar pela ansiedade pelos
Raciocínios sofísticos pelos sons
Dos discursos retóricos vazios
De dialética síndrome perpétua
Depressão eterna porque tento ser
O que não consigo ser? porque
Teimo em sobreviver se não sei
Viver? o medo de morrer me deixa
Pequeno a covardia por sofrer
Amesquinha mais ainda o meu
Ser se nem sei enxugar um
Texto como poderei saber enxugar
As lágrimas do meu pranto? o
Choro das minhas lamentações?
Valha-me sabedoria socorra-me
Inteligência preciso aprender
O conhecimento para superar os
Percalços transpor os obstáculos
Quem irá eximir-me dos meus
Sentimentos de culpa? quem irá
Encher de sentido os caminhos
Da minha vida? só o meu negro
Ser que navega nas trevas
Sabe o quanto invejo aqueles
Urubus que voavam ali naquele azul
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