Mãe nunca a chamei de mãe
Sempre de mamãe
Sei que posso não ter sido um
Bom filho melhor dizer não
Fui um bom filho no momento
Atual na atual conjuntura
Também não sou um bom filho
Muito menos um bom pai porém
Posso dizer que imortalizei minha
Mãe é viva ainda vive
Continuará a viver na mania
Que tenho de querer imortalizá-la
Meu débito com mãe é muito
Grande impagável como não
Consigo pagar vou transformá-la
Numa imortal no seio da
Minha obra que só existe devido
O seio dela o peito que
Deu-me quando criança
Sedenta chorava pelo leite
Pelo carinho amor afago que
Nunca soube retribuir culpa
Do medo de amar da covardia
De não expressar culpa da ingenuidade
Da timidez da penúria que
Chegaram em mim deixei nunca
Libertei-me delas mas hoje aqui
Neste momento imortalizo minha
Mãe pela fortaleza do espírito dela
Pela fé pela paixão minha
Mãe é virtude verdade razão
Em realidade nunca soube
Ser nada muito menos um filho honrado
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