terça-feira, 29 de maio de 2018

A um irmão humano; RJ, 02101101998; Publicado: BH, 01201101998.

A um irmão humano
Meu rei cadê tu
Sumiste desapareceste?
Médico vereador
Irmão forte
Tarzan protetor
Compravas toda briga
Que eu arranjava
Que não aguentava decidir
Toda vez que apanhava na rua
Chamava meu rei
Que deu um nó cego
No Sputinik
Que ficou no meio da rua
A gritar feito louco
Pois não conseguia se desvencilhar
Da própria perna atrás do pescoço
Situação constrangedora
Que meu rei o deixou
Por muito custo é que 
Conseguiu se livrar
Hoje é um grande homem
Pai de quatro filhos
Todos encaminhados
Com futuros brilhantes
Espero revê-lo breve
Matar a saudade,
Que sinto no peito
Pedir a ti
Que olhes sempre
Pelo pai pela mãe
Coisas que
Não consigo fazer

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