Vou gritar urrar até arrombar
Os pulmões feridos furados
Vou uivar atá fazer rombo no peito
Romper a paredes dos pulmões
Estraçalhar as cordas vocais para
Abrir à força com violência
Os tímpanos da burguesia é o brado
Do arrombador das elites
Do que arromba a sociedade faz
Arrombamento dos alicerces
Das estruturas das raízes
Oligarcas nefastas que gabam a
Arrostar a força maior mas vou
Encarar sem medo
Enfrentar os causadores
Da miséria da pobreza
Afrontar os torturadores
Assassinos exterminadores
Defrontar com os imperialistas
Ameaçá-los com a verdade
Arrotar a vitória duma revolução
Dar arrotos de vanglória
Arrotear em todo lugar
Preparar o terreno inculto
Para a semeadura da cultura
Soltar o arroto da cultura onírica
Com a emissão ruidosa pela boca
De gases de cultura utópica
Proveniente do estômago que quer
Arrombar-se com a cultura da utopia
Extasiar-se com o saber consciente
Enlevar-se com o conhecimento
Vociferar para ninguém
Não se perder na divagação
Na amnésia inconsequente
Dum descuido da razão
Nenhum comentário:
Postar um comentário