Lá vem Zé Barnabé lá na chuva
Está a chover Zé chuva miúda
Não tenho nem ideia do que
Barnabé esteja a fazer na chuva
Sei que Zé gosta de andar assim a
Parecer um passarinho uma maria
Preta ou um azulão tiziu é que
Não tiziu pula muito Barnabé
Não é de pular gosta de andar
A pé como se fosse um bicho-do-mato
Fala uma fala sem fala canta uma
Canção sem canção quando chega
Em casa no fim da noite gosta
De tirar o som da televisão deve
Ficar a olhar as imagens a imaginar
Os diálogos esquisitão o Barnabé
Com a sua "inducação" o seu "sou
Da roça" " nem sei nem usar
Aquilo ali" fala ao mostrar o orelhão
Na esquina da rua em cima da
Calçada gosta de receber os amigos em
Sua casa de beber cerveja gelada vinho
Cachaça campari aí então fala vários
Idiomas iorubá nagô ai daquele
Que não entender o que Zé quis
Dizer ameaça tirar o "corrião" para
Querer bater lá vem lá o Barnabé lá a
Capengar meio caído de lado numa
Ginga sem gingado tem sabedoria
De matuto jeito de caipira tem fala de
Quem gira dia noite a falar sem parar
É o Zé Barnabé fica doente por mulher
Compra a que quer paga caro Barnabé
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