sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Senão aprender desta vez penso que nunca aprenderei; NL, 0260502008; Publicado: BH, 050502010.

Senão aprender desta vez penso que nunca aprenderei
Creio ser impossível depois de tanto tempo não ficar
Uma réstia de aprendizado um que de experiência
Para não tornar a cair na tentação no erro na falta
De visão se for muito ingênuo o carneirinho ou
O cordeirinho de antigamente não o lobo mau
Se for muito inepto o incapaz ou o louco
De tempos idos não o leão o tigre o urso
A rugirem nos seus domínios se falhou
Novamente nem sei o que é se fraquejar
É pior do que o homem que se veste de mulher
Não tem chamariz que faz vir o fluído
Como o comércio que não tem a mandinga
Que faz aproximar o freguês que vai comprar
Quanto mais se necessita mais se apela para rezas
Cantos santos fica-se aflito aumenta-se
O desespero pois sabemos que do céu não cai
Dinheiro as contas estão aí para serem pagas
O mercado é cruel quer resultados números
É capitalista como dizia um louco que vagava
Pelas ruas do Rio de Janeiro é capetalista filho do
Capeta em nome do deus mercado
Todo pecado pode ser cometido que será
Perdoado desde que gere lucros riquezas poder
As lições estão aí para os discípulos os neófitos
Mesmos os profissionais agarrem-se onde
Puderem quem cai não sobe jamais não volta
Ao útero perde a teta da mama passa
O resto da vida a reclamar de Deus do tempo
Da dor do sofrimento grita tenha pena
De mim deus mercado tenha piedade senhor
Deus selvagem pisa na cara acaba de enterrar o
Sujeito sem coração não conhece sensibilidade
Não conhece caridade tem ojeriza em fazer o
Bem em ajudar a alguém seja do meio
Do seio da burguesia do antro da elite com
O deus selvagem capetalista quem
Não aprende vai bem cedo ao zênite

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