Pareces papagaio de pirata
Na mão dos outros és uma marionete
Fazem de ti fantoche gostas ris
Por não saber de que repetes tudo
Que vês se alguém fuma fumas
Se alguém bebe bebes também
Olha que não convém imitar assim
Ser motivo de desdém semelhante cego
Perdido em tiroteio estás sempre
Escondido atrás do alheio se o bom
Samaritano quer ajudar o
Trapaceias de novo dás no que falar
Fecha essa taramela que de real
Está para gamela escancarada igual a de
Bobo da corte gente assim no dia a
Dia não tem vez o teu tempo
Passou a janela está fechada
Não olhaste quando olhaste
Não viste a chuva que caiu
Pega a sacola vais para a puta
Que te pariu cadê a tua chave teu
Controle eletrônico não buzina
Que tem gente a dormir desse
Jeito teu conceito está para cair
Quando teu corpo baixar à sepultura
A verdade é que ninguém vai chorar
Não deixaste um ser para te lamentar
Como indigente vão te enterrar
Tua mãe está no Rio de Janeiro
Para de beber deixa de ser cachaceiro
De viver embriagado gastar todo
Dinheiro contigo quem é que
Acostumou? todo dia uma reclamação
Enche o saco perturba a nação
Vai embora para casa não procuras outra
Maloca faça outra habitação saias
Do meio do qual não tens condição
Não acertas o passo sabes causar problemas
Não apresentas uma única solução
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