Vomitar o que não comi sois luas estrelas
Planetas buracos negros chorar o que
Não bebi chuva ácida gases cósmicos
Poeiras de cometas galáxias de
Constelações infinitas expelir
De entro de mim o universo
De trevas os astros das cavernas
Os seres aprisionados que arrastam
Correntes fantasmas que procuram
A quem assombrar espíritos
Que querem corpos para incorporar
Manadas de cavalos selvagens
Boiadas estouradas cardumes
De tubarões famintos predadores
Sedentos de sangue fresco
De almas descuidadas que
Habitam às beiras dos precipícios
De cada poro tiro uma imensidão
De cada célula uma dimensão
De cada orifício um vulcão
Ectoplasmas fluem são multidões
Lavas cinzas espumas sulfúricas
Ondas corrosivas que causam erosões
Com sequelas de lesões irreversíveis
Dou um tempo de cinquenta milhões
De anos luz em cada segundo
Liberto um tiranossauro-rex do
Terreno sedimentado da paleozoologia
Minérios especiarias ouro prata
Platina minas de diamantes veios
De pedras preciosas arrasto atrás de mim
Atado aos meus pés este corpo que é
A sonda dum destino sem fim
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