terça-feira, 9 de outubro de 2018

Que me desculpe o poetinha; Varanda da Marechal Marques Porto, 131; RJ/SD; Publicado: BH, 0130802012.

Que me desculpe o poetinha
Aliás já até morreu
Que Deus o tenha
Mas como estava a falar
Que me desculpe o poetinha
Mas não vejo porque
Que a beleza tem que ser fundamental
Não penso que a beleza
Tem que ser fundamental
A não ser a beleza interior
Se for a essa que aludiu
Estou de acordo
Mas se não for
Que me perdoe
A beleza superficial
Não tem valor algum
Valor tem é a beleza
Que se encontra dentro da gente
Não olho a mulher
Pelo que apresenta esteticamente
Olho pelo que ela representa
Pelo que fala faz age
Escolho a mulher
Por sua capacidade inteligência
Que me desculpem as mulheres burras
Mas a inteligência é fundamental
O poetinha deveria ter pensado assim
Que teria dado mais projeção
Não perturbaria as mulheres
Que são chamadas de feias
Feiura beleza para mim é secundário
A mulher inteligente real
Franca viva
A mulher natural autêntica
Original consciente
É uma mulher bela
Mais do que bonita
É uma mulher especial
Que me desculpem as mulheres belas burras
Mas a sensibilização interior
É mais do que fundamental

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