Alacrado na boca
Para não mais falar
Alacreado no pensamento
Na cor do lacre do tormento
Rubicundo de vergonha
Alacoado de vermelho
Por não servir nem para lacaio
Mesmo grosseiro que seja
Alacaiado lapuz
Aspecto semblante de labrego
Alabregado de tanto desesperado
Já perdida todas as esperanças
A fé a confiança na fé
Pois qualquer imagem de alabastrita
Tem poder de atrair multidões
Sem mesmo observar
A variedade do gesso usado
Colocou num altar de alabastro-calcário
Num altar de mármore
De granulação finíssima
Vira logo santa milagreira
Dos alabastros-calcários
Mas o leite bom quem nos dar
É o gado alabão abençoado
Rebanho de ovelhas leiteiras
Que dão leite alavão
Ave gados alabões
Vou-me embora para o Alabama
Atrás do brilhante grande
Mas de qualidade superior
De inferior me basta eu
Caixeiro viajante sem destino
Indivíduo que arrebanha
Jogadores para tavolagens
Lá no topônimo estadunidense
Quebras o preconceito da alabanda
O mármore negro assim chamado
Por que Plínio o encontrou
Na cidade do mesmo nome
Nenhum comentário:
Postar um comentário