sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Não é com sorte que se sai do calabouço; NL, 0250102010; Publicado: BH, 0250102010.

Não é com sorte que se sai do calabouço
É preciso algo mais do que o destino
É preciso mais lágrimas nos olhos se 
Possível lágrimas de sangue são muitos 
Os que estão lá acorrentados nas masmorras 
Ou presos nos porões ou torturados pelo 
Destino ou dependurados nos sótãos pelos 
Pulsos com pesos amarrados no colhões
As veias estão abertas com sangue a 
Jorrar aos borbotões numa hemorragia 
Crônica que gera mais desilusões
Estamos doentes e não sabemos 
Agimos como se fossemos malucos
Irresponsáveis desprovidos de saber
O grito de guerra geral é que não
Estamos nem aí deixa a desgraça
Acontecer deixa o sol derreter as
Geleiras matar os pinguins os
Ursos polares deixa as focas sem o
Habitat natural os golfinhos nadarem
Em mares poluídos por óleos
Petróleos quem pensar que tem
Sorte estará a salvo está enganado
É preciso ter consciência aprender
A sobreviver pois penso que viver será
Impossível não teremos mais lugar
Para pousar a cabeça firmar os pés
Alavancar para a felicidade final
Pára então agora reflita que o
Mundo não suportará tantas agressões
O planeta não aguentará tamanha
Pressão explodirá feito uma panela
Iremos pelos ares não tais os
Pássaros sim dilacerados aos pedaços

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