Só sei encher-me de mazelas
Amazelar-me em demasia
Sou amazelado por natureza
As minhas feridas são crônicas
São sórdidas mataduras
Enfermidades incuráveis
Não conheço nota de reputação
Tenho o couro cheio de feridas
Tipo das cavalgaduras produzidas
Pelo roçar dos arreios
Sou uma mata de defeito moral
Meu labéu é infamante
Vivo na manha de desdouro desonra
Tudo o que é moderno
Mete-me muito medo
Sou amaxófobo extremo
Sofro de amaxofobia a sensação
De medo diante de veículos
Devido ao meu amaurotizar o
Tornar-me cada vez mais amaurótico
Causada pelo enfraquecimento
A perda total da visão
Sem alteração dos meios
Transparente dos olhos
A amaurose da gota-serena
A catarata negra que me faz
Sentir medo de ser atropelado
Aí tenho que amatutar-me
Tenho que juntar-me aos cegos
Bandear-me com gente
De má condição com malotagem
Que a mídia sabe muito bem
Explorar na falta dalgo
Que não faça amatronar a alma
Assumir ares de matrona a mente
Avelhantar o espírito engordar o ego
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