Confesso que não consigo entender
Por que é que fico tão amedrontado
É tão comum ser atemorizado
É tão comum ser assustado
É tão simples ser possuído de medo
Quanto mais este ser amébico
Que tenho tudo relativo á ameba
O que é que não teria que temer?
Sempre fui amealhado no amor
Sempre fui economizado na paz
Nunca fui distribuído entre os povos
Nunca fui repartido ou dado
Em pequenas parcelas à humanidade
Nunca fui dividido em mealhas do bem
É triste mas tenho que admitir
Nunca fui ameado em nada
Nem sou o que tem a meia
Que guarnece as fortificações
Já fui sim ameaçado
Por tudo que é mal
Fui aquele que teve e que
Recebeu ameaças de todas as partes
Porém resisti sobrevivi
Sem ter como explicar como
Quanto mais que pensei
Que fosse um formador de substantivo
Com uma ideia de coleção efeito
Ao vir do latim amen com correame
Enxame de ideias ideais ame
Velame de navios fantasmas
Vasilhame transbordante de amor de paz
Sem molestação de espírito
Vexame ou encargo do mal
Ônus ou imposto pesado
Sou nada mais que o gravame
Da ambustão aberta da humanidade
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