Ninguém sabe o que fui
O que sou o que serei
Ninguém tem conta de nada
De mim parece que até sou
Amaldiçoado maldito ou
Estigmatizado por uma coisa
Qualquer que não sei o que é
Antigamente habitava em mim
Alguma esperança dum dia
Mudar de vida poder me
Corrigir com o passar do tempo
A esperança morreu o amor
Morreu até parece que tudo
Mais morreu para mim não
Quero nem devo blasfemar não
Quero negar nem ser renegado
Quero viver amar ser amado
Porém tudo que faço só sai
Errado tudo que quero é
Ao contrário do normal
Acontecem comigo coisas que
Parecem ser doutro espaço
Sideral fico a matutar a
Ruminar minhas dores mas
O círculo de fogo que me cerca me
Faz sentir um escorpião
Quero aplicar em mim o meu
Próprio veneno já que não
Encontro a saída do círculo
Não encontro vinho no cálice
Ainda ecoa pelo abismo o meu clamor
Pai tudo está consumado
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