Cada vez aumenta mais
O armento dos desgarrados
Do rebanho dos malditos dos perdidos
Cada um sufocado por um arméu
Uma porção de estopa de linho ou de lã
Que trazem na boca mas que se põe na roca
Aumenta o grupo dos armíferos
Dos armígeros que trazem armas que
Matam as crianças os semelhantes
Não são escudeiros nem soldados
São exterminadores assassinos de aluguel
Deveriam todos trazer uma armila
Pulseira de identificação
Braceleta controladora
Anel duma esfera reconhecível
Moldura circular na base
Da coluna dórica clássica
Que todo mundo pudesse ver saber
Assim evitar a ação
Armilar todos os matadores
Senhores da guerra senhores do mal
Cada vez aumenta mais a violência
Fechais as fábricas de armas
Acabais com o contrabando
O tráfico o porte ilegal
Nada de armas nada de mortes
Balas tiros assaltos
A vida precisa melhorar
A qualidade subir
A felicidade ser plantada
Neste arnado terreno estéril
Ninguém precisa andar de arnês,
De armadura completa
Amparo só o de Deus
Arreio só o bem preso no cavalo
Temos que sair desse aro
Libertarmos-nos dessa circunferência de metal
De madeira ou outro material
Livrar-nos dessas argolas sociais
Livrar-nos dos anéis que nos apertam
Os dedos das mãos
Os dedos das mãos
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