Um dia vou partir partido ao meio
Uma parte para o aquém
Outra parte para o além assim
Consigo agradar a alguém a
Ninguém a gregos a troianos
A Deus ao diabo minh'alma vai
Para um canto meu espírito vai
Para outro meu ser vai para o sul
Meu fantasma para o norte até hoje
Não sei se tenho azar ou sorte o
Que é a vida o que é a morte a vida
Dizem que é incerta que a morte
É certa que a vida é curta que a
Morte é eterna tenho que querer
Então o que é eterno que é o
Para sempre tenho que querer a
Morte já que a vida é efêmera
Passageira a morte é a condução
É o destino o itinerário de quem
Vive dentro deste vácuo no qual
Nos encontramos inexplicavelmente
De quem vive neste caos que com o
Passar do tempo vai aumentar
A se tornar mais confuso à medida
Que o tempo vai passar vamos
Nos aproximar do fim desnudos
De nossos princípios despidos de nossas
Esperanças vestidos de nossas frustrações
Haja decepções ao constatarmos que
Não há ressurreições não há reencarnações
Outras manifestações não há
Espíritos vagueantes só os espíritos
De porco que querem destruir o planeta
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