Os bichos da Terra que a habitam
Povoam a terra os vermes
Os germes as minhocas as amebas
Os nocivos que manipulam serras
Elétricas os arranca-tocos espécie de
Máquinas para arrancar tocos de árvores
Depois da derrubada criminosa
Se o povo fosse topetudo
Disposto a frear a acabar
Com a desmatação com a queimada
Os vermes morreriam por si mesmos
Como o povo é sem modos estourados
O arranchar dos matadores de árvores
Cresce cada dia mais
Antes de se distribuir em ranchos
Reúnem-se à mesa comum
Que já foi uma madeira
Para dar pousada aos planos
Juntam-se para aboletarem-se
Na derrubada dos galhos
No arranco das raízes na ação devastadora
Tipo motor de arranque
Não deixam nada na terra
Só os troncos das árvores arrancados
Nos grandes centros urbanos
As ideias nefastas são tratadas
Do alto dos arranha-céus
Dos edifícios de muitos andares luxuosos
Onde poucas conclusões favoráveis
Ao fim do desmatamento são simpáticas
Os bichos da Terra
Somos nós mesmos
Que habitamos a terra
Os destruidores assassinos
Predadores inconscientes
Verdadeiras feras famintas
Comedores compulsivos
Comemos a fauna
Comemos a flora
Sofremos da ansiedade extrema
De querer comer a nós mesmos
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