Tenho a esperança de que a vida vai melhorar
Não melhora reclamo blasfemo
Solto imprecações contra os céus que
Culpa têm os céus? tenho a esperança de acabar
Com a minha imprecação acordo no dia
Seguinte continuo o mesmo não mudei
Um átimo que culpa tenho? toda a
Culpa do mundo do universo imprevidente
Limitado inapto louco até frustro a mim
A todos que me acompanham me conhecem
Trago frustrações desde a infância épocas
De menino de tempos de adolescência pensei
Que na fase adulta me curaria destes males
Vejo que continuo mais doente do que antes
Pelo menos mais maluco doido estúpido
Ignorante não venci a insensatez nem bani a
Estupidez de dentro de mim pelo contrário fizeram
Morada permanente dentro de meu ser expulsaram
A paixão expulsaram o amor a paz do fundo
Do meu coração não deixaram lugar para o
Bem nem me deixaram ser bom o prazer deles
É me atormentar é aumentar meu padecimento
Minha degeneração acelerar o meu fim
Nem pergunto mais o que será de mim deixo
O pessimismo me levar me arruinar me
Corroer em segredo sem ninguém saber
O quê importa se não faço falta para a raça
Humana nem sou importante para a humanidade?
Que posição tomo diante do caos? nenhuma
Um louco passivo autista portador de paralisia
Cerebral por mais que me debato na calçada
Não chamo a atenção para os problemas do mundo
Não conscientizo nem conscientizo-me a minha
Demência impede a entrada da consciência
Torno-me autômato sonâmbulo manipulado por
Diversas mãos mãos de fantasmas desconhecidos
Mãos de espíritos de regressões que me puxam sempre
Para fora da realidade que me amarram sempre às
Tábuas das lápides frias das trevas
Nenhum comentário:
Postar um comentário