sexta-feira, 6 de julho de 2018

Sou um idiota que vive para pensar; NL, 0190402008; Publicado: BH, 080110200,

Sou um idiota que vive para pensar
Em escrever coisas nunca escritas pela humanidade
Não sei para que imaginar no que isso vai dar?
Se escrevesse hieróglifos escrevesse cuneiformes
Ou em escrita rupestre poderia até causar alguma curiosidade
Nalguns interessados se escrevesse
Em papiros em aramaico com a importância
De manuscritos antigos tais os encontrados em templos
Abandonados sinagogas enterradas ou os do Mar Morto
Chamaria atenção dalguns leitores eruditos
Mas o que escrevo é escrita de bêbado em letras
De embriagado em linguagem de drogado
Nunca será o que o ser humano
Nenhum nunca escreveu só um idiota pensa
Assim é por isso que penso que sou um
Idiota quando alguém sério que pensa pegar
Duma caneta dum papel em branco alguma
Mensagem tem que ter na alma ou no espírito verve
Se não tiver espírito então no que escrever de bardo
É sinal que o coração está vazio que o ser
Dessa alma irá morrer pensamento livre elevado
É o que diferencia a causa se for rasteiro
Baixo daninho haja papel haja caneta que essa
Escrita nunca será pergaminho não quero
Escrever nada sacro sagrado santo não quero
Mistérios segredos enigmas dilemas quero escrever
Claro limpo límpido tal qual a luz do sol
Que seja uma poesia ainda não encontrada
Uma filosofia não pensada letra não
Inventada nos alfabetos uma palavra não
Criada então deixarei de sentir-me um
Idiota defenderei uma tese provarei uma teoria
Todas com temas inéditos vindouros futuristas
Viajarei pelos recantos para ficar por lá a escrever
Que maravilha curarei doenças solucionarei teoremas
Equações protegerei as crianças dos pedófilos dos
Assassinos lutarei pelas causas da humanidade libertarei
A arte enaltecerei a cultura glorificarei a poesia a velha
Única poesia mesmo o pré-histórico poema o nascido do
Primeiro som da primeira criatura que a ciência determinou
Homem o poema gutural respiração latejado pulsado o
Transpiração suado escrito pelo suor no corpo molhado o poema
Sangue veia substantivo que não foi concebido
E nem auscultado o idiota

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