Abras teus olhos ao fechá-los
Fechas teus olhos ao abri-los
Enquanto as águas estão a dormir
Dormem os peixes no mar as aves
No ar deixas dormir os planetas
As estrelas também faças o possível
Para não acordar ninguém quero
Velar por teu sono garantir o
Teu sonho ser o teu tigre de guarda
Teu tigre-de-bengala caso não
Enxergues mais mesmo que sejas
Uma visionária vislumbres a sonolência
Das árvores o dia acordar na lagoa
As plantas sonâmbulas que o vento embala
A natureza que só teus olhos sabem
Ninar olhes uma vez na vida o mar
Reflitas olhes também as montanhas
As sombras que nos engrandecem
Não acordes as pedras eternais sintas
Os ventos seculares aguces os ouvidos
Aos silêncios piramidais aos castelos
Medievais às tumbas aos cemitérios
Às tardes outonais feches teus olhos
Respires minha respiração enxergues
Meu olhar encorpores ao meu corpo
Meu espírito está a falar minha
Alma sussurra aos teus ouvidos
Meu ser para existir só depende do
Teu deixes que as tonalidades dos
Infinitos azuis celestiais ainda te
Emocionem antes que seja tarde demais
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