Estou só quero que tenhais pena de mim
Ora vão para o diabo os que têm pena de
Mim a única pena que mereço é a
Pena de morte não me olheis
Não gosto que me olheis não sou
Um animal em exposição no zoo
Zoeis outros me deixeis aqui
Já falei que não gosto de ninguém
Minh'alma é fula é de louca
Fêmea despreza os que tentam
Se aproximarem de mim não
Riais para mim ríeis de mim só
Mereço escárnio rizadas só mereço
O deboche das meretrizes todas sabem
Como devo ser tratado todas conhecem
Meu passado passam diante de mim
Como se fossem rainhas princesas de
Reinos encantados musas de poetas
Inspirados coloqueis meu coração em
Oferenda vereis a fumaça se dispersar
Vereis que a oferta não será aceita
Sou o Caim em pessoa mato meus
Irmãos só com o olhar de inveja
Do despeito abro uma cratera no
Chão vomito meu vulcão interior
Olho vejo o cão que dilacera minhas
Carnes pelas mordidas sinto que é
O Cérbero o cão do inferno aí uns
Dizem que sou um bêbado de porre que cheguei
A uma das situações mais deprimentes a que
Se pode chegar o ser humano outros já
Dizem que quem amassa o pão com a mão
Bebe o vinho se perde da vida nos vários
Mistérios da existência não sei o que fazer
Nenhum comentário:
Postar um comentário