Não sou porque quero não aprendi a não ser
Se tivesse um dia no passado aprendido
A não ser não seria o que não sou
Então teria as minhas paixões
Amortecidas com a consciência
Progredido o desaparecimento
Das minhas angústias o espírito
Temperado a pensar o universo em mim
Poderia dizer ao mundo enfim despertei
Da insônia sonhei com a vida
Que vivia que era vivo ser pois
Ontem dormi no pesadelo não
Acordei do desespero era a realidade
O hoje o fim do sorriso estúpido
A dor que me deixa imbecil veio
A alegria sem exagero se um
Dia me perguntarem falas a verdade?
Nem quando falo a verdade mentes?
Até quando falo a verdade pois não
Viajei pelo zodíaco fugi dos signos
Desprezei as constelações esnobei
As estrelas os eclipses os sábios as suas
Mutações as absides dos planetas as
Excentricidades as obliquidades dos
Solstícios dos equinócios dos variados
Polos das confusas figuras do espaço
Continuei distante longe de tudo
Que estava tão perto perdido no infinito
Sem nada de novo para ter o que
Dizer estranhei as letras desconheci
As palavras emudeci não ouvi o som
Do vento os mistérios das ruínas dos incas dos
Maias dos astecas das demais civilizações destruídas
Em nome do pai do filho do espírito santo do progresso amém
Em nome do pai do filho do espírito santo do progresso amém
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