Não sei porque sou assim sempre
Trêmulo diante das coisas sempre
Vacilante duvidoso pueril até
Hoje tenho medo do escuro pois a
Minha treva interior não se igualou
Com a exterior da mesma forma
Que a pressão que sofro se iguala
É por isso que não sou esmagado
Pela atmosfera mas a treva exterior
Consegue me esmagar ao me meter
Medo me encher de covardia
Concordo com os fortes em detrimento
Dos fracos por puro medo vacilo
Sou capaz até dum falso testemunho
Por pura insegurança minha frágil
Personalidade ainda é de criança
É muito difícil ser homem numa
Sociedade tão injusta formada por
Uma humanidade tão cruel tenho
Até vergonha de ser um ser humano
De falar que sou um componente
Da raça humana cá comigo tenho
Minhas dúvidas a esse respeito tenho
Minhas controversas a meu respeito
Procuro definição sentido procuro
Rumo direção não achei solução
Não sou um Albert Einstein que num
Momento de insight solucionou a
Teoria da Relatividade gostaria de
Vê-lo para solucionar a Teoria da
Humanidade piraria de vez
Com razão seria internado num
Sanatório amarrado o tempo todo
Em camisa de força com focinheira
Para não morder os outros como
Um canibal alucinado hidrófobo
Um canibal alucinado hidrófobo
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