segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Se por ventura não encontrar; BH, 0220102000; Publicado: 090702012.

Se por ventura não encontrar
O que me alanha por dentro
Vou pedir um rachador
Um alanhador para me abrir
Para ver o que me faz
Ficar assim cheio de lanho
Esfaqueado alanhado
Sem poder alanguidar-me
Não posso tornar lânguido o meu ser
Não posso enlanguescer minh'alma
Algo de errado acontece comigo
Desde que nasci vou morrer não 
Vou descobrir o que é que 
Preciso tanto ser alandeado ter 
Nome ser vasto igual as vastas
Charnecas de França o que 
Preciso tanto ser esbelto como a 
Minha própria glande ter a leveza
Duma bolota de sabão sair a 
Levitar pelo ar em forma
Semelhante à lande que impeça
O meu total alanceamento o
Alancear do meu peito frágil com
A lança se inda fosse o ferir de 
Morte a infelicidade o alanceador 
Que me fazem sofrer que me fazem ser 
O que sofre física moralmente
Aflito alanceado de desespero
Pois a lâmpada que trago nas 
Mãos não reflete a luz natural
Nem a luminosidade da lâmpada
Que brilhará nas trevas interiores
O som que embala os ouvidos
Corrigido por diapasão afinado 
Pelo alamiré não sofreu repreensão
Ao liberar pureza do lamiré
Deixar a cabeça cheia de beleza

Nenhum comentário:

Postar um comentário