As letras
São as mesmas para
Formar as mesmas palavras que vão
Desencadear os mesmos pensamentos
Não existe quem faça algo inovador
Nada é de novo tudo são as
Mesmas repetições compilações quero
Ver quem diz que é revolucionário
Quero ver alguém com a alcunha
De inovador vivemos um ciclo vicioso
Onde todo mundo copia todo mundo
Deus já deu toda inspiração criatividade
Imaginação a todos aqueles a quem
Podia dar Deus já deu toda sabedoria
Todo discernimento com inteligência
Ninguém nasce mais não existirá
Mais aquele que virá com lucidez razão
Posso até pensar que seja um privilegiado
Um Einstein que dizem que teve uma
Infância medíocre que porém mais
Tarde desvendou a Teoria da Relatividade
Talvez não desvende nada a não
Ser o cada vez maior teor mais claro
Da mediocridade acentuada
Há quem diga que com o passar do tempo
As pessoas vão ficar sábias comigo percebo
Que isso não acontece sinto é o desenvolver
Da minha obtusidade a evidência
Morta do meu cérebro opalino que
Não é capaz de produzir um único
Grau de desenvolvimento praticidade
Minha mãe penava comigo ao tentar
Ensinar-me matemática nem as mais
Simples tabuadas conseguia decifrar
Então entrava na tábua aí o bloqueio
Virou Stonehange passei a ser um eixo de pedra a
Rodar numa estrada de areia levar
Comigo meus antepassados na engrenagem
Emperrada mastigarei areia com os dentes
Até o fim dos tempos
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