Sou mais de viver entre mendigos
Moradores de rua menores abandonados
Do que aquartelar-me viver em quartel
Alojar-me no meio de homens armas
Símbolos de violência de tortura de morte
Sou mais de transformar-me
Num ser aquático referente a água
Viver n'água do que no meio
De cobras serpentes lagartos répteis
Aquebrantar-me de vergonha de dor
Quebrantar-se meu espírito alma
Pois o aquecedor da minha vida
Não será viver em harmonia de quartel
Viver em segurança gerada pelo medo
A morte a vir dos cantos dos quartéis
O que vai aquecer o calor do meu peito
De sobrevivente de marquise
De inquilino de viaduto
É o amor que trago guardado para
Tornar quente o frio do corte da navalha
Fornecer calor ao aparelho do sangue
Entusiasmar com a ideia dum dia
A brincadeira de polícia de bandido
Seja banida das rodas infantis
De nossa sociedade de nosso dia a dia
Fazer-se quente a chama da vida
Nossas lembranças florirem só
Com os altos índices de felicidade
Vida longa tranquila
No aquecimento do inverno interior
A água da vida que chega de aqueduto
O cano para conduzir aquela
Que batiza as crianças na fonte
Inopinadamente sem acanhamento
Que vem de aquém-mar
Que o sol vem aquentar
Aquecer a areia
Excitar as mulheres
Animar os homens
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