Sério pelo amor sou capaz de imolar-me
De oferecer-me em sacrifício fazer algo
Que possa prejudicar-me ainda que
Chamem-me de desvairado sacrificar-me
Em nome do amor é pouco para mim
Aponteis-me é aquele que perdeu
O juízo denuncieis-me é um alucinado
Agridais-me como um desnorteado um coitado
Desorientado louco desatinado pois onde
Já se viu tal conexão em nome do amor?
Onde já se viu ligação nos dias atuais a
Usar o amor como subterfúgio desculpa
Ou algo mais? união em plena era
Moderna contemporânea século XXI com
Pieguices a contestar o que é mais banal
A falta de amor entre as pessoas? hoje negar
A exatidão dele é o que interessa contrariar
A perfeição do amor é o mais certo contradizer
Aos que amam é o que todos devemos fazer
Para sermos considerados normais amar
No momento é algo inusitado amar é não amar
Usado não usual incomum estranho
Quem se digna ser arregimentado a
Alistar-se nas fileiras da paz a reunir-se
Em regimento ou associar-se às coisas do amor?
Seria logo deportado seria como aquele que foi
Condenado à deportação um Inácio José de
Alvarenga Peixoto desterrado longe de sua
Bárbara Heliodora exilado banido morto amigo
Posso chamar-te assim? o amor é prodigioso
Amar é maravilhoso mais miraculoso do que
O milagre o amor é admirável extraordinário
Tem até algo de sobrenatural ai senti
A dor é duro irmão o ostracismo de quem
Não ama o afastamento imposto ou voluntário
De quem ama é pior do que o das funções
Políticas viver em exclusão em proscrição em
Banimento ou exílio longe do teor sincronizado
Ou de tornar um diálogo na música ou nos efeitos
De sons exatamente simultâneos com a ação
Exibida para quem não traz amor no coração
É pior do que a própria morte
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