Não conheço-me quando olho para mim
Não me reconheço já quebrei
Todos os espelhos lá em casa minha
Imagem envergonha-me meu reflexo
Cega-me ainda não sei como romper
As barreiras que impedem meu desenvolvimento
Quero viver quero existir porém noto
Tristemente que a sabedoria não habita
Em mim todos os meus sentidos todos os
Meus sentimentos já morreram não tenho
Mais emoção nem soube preparar-me para
Viver a vida carrego nas costas minhas
Dores o meu fardo não é feito de amores
O peso é da consciência cheia de culpas
Abarrotada de pecados capitais quantos
Erros sem um acerto quantas faltas falhas micos
Quantos furos gafes errei tudo infinitamente
Desde o principio já fui condenado no
Apocalipse XXI “pois, quanto aos tímidos aos
Incrédulos aos abomináveis aos homicidas
Aos fornicadores aos feiticeiros aos
Idolatras a todos os mentirosos a sua
Parte será no lago que arde com fogo
Enxofre o que é a segunda morte” já
Fui condenado no passado no presente no
Futuro não marco gol nem em impedimento
Ou com a ajuda do juiz até pênalti
Bato para fora não nasci com segurança
Confiança ou certeza não nasci com coragem
De jeito nenhum todos conhecem-me todos
Reconhecem-me menos eu que de mim
Escondo-me de covardia com o medo eterno
Que acompanha-me estampado nos olhos
A enfraquecer cada vez mais meu coração
Todo mundo tem uma sina uma saga um
Destino eu não todo mundo tem uma coisa um
Causo uma razão eu não o tempo passa
Se esvai meu peito arfa de ansiedade
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