Chega de atrair o povo
Para o buraco da infelicidade
Chega de falar morosamente
Com quem nos abala
Nos faz andar de rastos
Com dificuldade
Chega de deixar o tempo correr
Sossegadamente para aquele
Que não respeita aposentado
Não respeita desempregado
Nem respeita trabalhador
É hora de acertarmos
A cabeça dele com arretel
Com antigo peso de 16 onças
Equivalente a 459 gramas
Tem que parar com o arrazoado
Com a exposição mal feita
Em defesa duma causa
Sem causa igual ao neoliberalismo
À globalização seus males
À privatização à venda
Que causam danos prejuízos
À nação ao país ao povo
Basta de arrazoar expor razões
Em defesa da burguesia
Em defesa da elite
Da classe dominante
É pau na moleira deles
Não os deixemos argumentar
Nada têm para falar
Não os deixemos altercar
Vamos exprimir nossa irritação
Mostrar nossa cólera
Dar nosso uivo de irra arre
Por o arreamento nesse governo
Arreio na nobreza
Alfaia no povo
Fazer a festa popular:
Nós vamos rir eles vão chorar
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