Se tivesse o dom de pensar pudesse
Pensar igual Marcel Proust pensou falou
Para sua governanta que todo o mundo
Leria a literatura dele se tivesse o dom
De escrever igual Marcel Proust escreveu
Mesmo doente debilitado trancado no quarto
Para legar à humanidade obras literárias
De raras belezas porém gênio não se faz gênio
Nasce nasceu gênio nasci este estúpido do
Garrancheador sei que não terei como
Leitor de minhas obras nem mesmo eu quanto
Mais o mundo inteiro igual Marcel Proust tem
Por causa dos seus livros geniais quem sou
Para sonhar tão alto para tecer com letras
Palavras verbos substantivos textos com o gabarito
Que teve para tecer vejo-o como um tecelão da
Cultura nós da humanidade que amamos a
Literatura universal devemos muito a ele erro peco
Muito nos meus escritos baixo o nível fico com raiva
Com ódio escrevo com difamação não aperfeiçoei
Um estilo nem criei um diferencial que pudesse
Chamar a atenção ou adequar-me ao jaez de
Algum escritor vejo-o manufaturador da letra
Pegava letra por letra com esmero tricotar
Palavra por palavra costurar retalho por retalho
Sem pressa sem perder tempo ia buscar o tempo
Perdido ia caminhar pelos caminhos de Shwan
Enamorar pelas raparigas em flor pelas suas sombras
Detalhes silhuetas se fosse para escrever para ficar
Rico com a escrita para agradar a gregos a
Troianos na certa seria um escritor medíocre
Mediano mas escreveu tal qual Deus fez o
Mundo sem ninguém por perto paras perturbar para
Perguntar o que estava a ser feito ou para o estressar
Escreveu com ser alma espírito é assim
Com a licença que peço que tento aprender
É assim que também quero que vejam-me não
O mundo inteiro mas pelo menos eu os meus eus
Se um dia for merecedor para entrar para essa
Nobre galeria que tenha o Marcel por guia que se
Reencarne em mim passe-me seus segredos misteriosos
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