Quero ser um poeta de papel passado
Para bolinar a poesia tal se bolina
A mulher bonita gostosa para ter
Com a poesia um relacionamento
Quase sexual a ponto de ejacular
Versos em óvulos de mentes iluminadas
Quero ser um poeta que tenha o
Nome gravado na lápide da sepultura
Que tenha o aqui jaz inscrito em
Letras clássicas culturais que o
Testamento seja a antologia poética
A herança deixada o lirismo que
Um dia a humanidade possa saber
Aproveitar não esta porca miséria
Que gera hoje não esta desgraça
Infinita esta pobreza de geleia
Geral que gera o caos o fim da
Aldeia global quero ser um Manoel
De Barros feito de barro não quero ir tão
Longe em busca dum Homero dum
Virgílio ou doutro grande nome qualquer
Basta-me um nome pantaneiro um
Nome de passarinho borboleta ou flor
Um nome de terra de pedra de chapada
Um nome só mas que até representasse
Todos os nomes ou não mas um nome
Não de homem nem de mulher
Um nome de poeta de poesia um
Nome lírico de música de melodia
De branco de paz de leite de negro
De treva de noite no meio eu
No meio da poesia a esticar a corda
Do aquém ao além a desatar
Os nós cegos das pontas
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