O que poderia pensar que de repente
Ampliasse os meus caminhos mentais
O que poderia escreve que
De repente desobstruísse os meus labirintos
Cerebrais? o sangue arterial criativo
Não jorra no deserto do Saara em que
Se transformou minha cabeça é densa
A necessidade duma fonte de luz
Própria não a encontro é
Torturante a vontade de pensar de
Encontrar uma ideia que leve à
Saída para a percepção chego a ficar
Deprimido com medo da mediocridade
Da covardia de mudar para algo
Melhor mais evoluído preciso chegar
Ao pino não consigo sair do rés do chão
O sangue da imaginação não rega o
Vácuo dentro do meu crânio o sangue
Da inspiração fugiu de dentro do meu
Espírito abandonou minh'alma
Deixou em trevas toda existência do
Meu ser ouço no coração do meu coração o
Medo de ser devorado pela insipiência
Minhas cinzas querem reagir meu pó quer
Formar-me de novo meus tijolos querem
Evitar de ruir a minha construção meu
Alicerce quer sentir firmeza reconhecimento
Para a felicidade sei que é difícil
Quase impossível mas não posso dizer
Conheço o caminho reuni as
Moléculas da minha matéria conjuguei
Meus elementos tirei os simulacros dos
Meus verbos reunifiquei-me em torno da vida
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